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Este será apenas mais um blog, como tantos outros, onde poderás ler textos de opinião, sobre os mais variados temas da actualidade.
Recentemente a marca de preservativos "control" divulgou um vídeo que tinha como conteúdo os melhores momentos de um stand da marca no festival NOS ALIVE 2015. Neste espaço era proposto aos participantes que simulassem o acto sexual, nas mais variadas posições, medindo o número de penetrações por minuto, tudo isto num ambiente de enorme diversão.
Em pouco tempo, multiplicaram-se nas redes sociais comentários na sua maioria negativos a cerca do vídeo, uma enorme polémica em torno do assunto gerando uma novela " facebookeana" estando os mais conservadores contra e os mais liberais a favor do dito. O certo é, que a marca conseguiu o que realmete queria, publicidade, não interessa que falem bem ou mal, o que interessa é que falem, e mais importante que isso, conseguiu passar a principal mensagem, sobre a importância do uso do preservativo prevenindo assim gravidezes não desejadas ou doenças sexualmente transmissiveis, em todos os tipos de relações sejam elas hetero ou homo.
Mas, o melhor mesmo é a forma natural como esta mensagem se passa, sem rodeios, sem tabus, e diretos ao assunto, mostrando que o sexo é algo natural, que faz parte da natureza do ser humano, tendo como fim a reprodução caso se perca o "control", ou simplesmente para a união de dois corpos num só, apenas numa demonstração de amor, ou pelo belo prazer de ambos.
Com toda a novela gerada podemos concluir que nós, portugueses, ainda somos bastante fechados em relação ao sexo, diria mesmo que o vemos como algo impuro, pecaminoso, talvez fruto de uma recente ditadura e da enorme importancia que damos á religião, assim, durante muitas gerações permanecemos super reticentes em falar de sexo, pouco abertos ao assunto que deixava mulheres coradas e homens meio inseguros, onde o pouco que se falava era no maior secretismo,no entanto os filhos apareciam em grande número, uns desejados outros não.
A ignorância é o maior veneno da humanidade, e por vezes mesmo com toda a informação a que hoje em dia dispomos, é necessário que algo nos desperte a atenção, algo que nos choque, para que permaneça mais tempo na nossa memória para quando no meio de beijos, suspiros e fluídos corporais nos venha á mente a palavra "control".
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